20/04/2008

Como levar crianças e bagagens com uma mão só


Meu lema de viajante independente sempre foi: “só levo o que posso carregar”. Ou seja, usava mala e bagagem de mão de rodinhas e sacolas que se prendessem a estas e me virava por aí nos aeroportos com ou sem carrinhos de bagagem. Aprendi até a andar com duas malas enormes: empurrando uma à frente com a mão direita e puxando outra atrás com a esquerda (tente... é muuuuito mais fácil que puxar as duas atrás). Resumo da ópera: nunca dependi da graça masculina pra levar meus badulaques.


Agora, com os badulaques da Lulu, percebi que não tem jeito... Ninguém consegue ser feliz sozinho. Preciso muito dos outros. É bagagem de mão, é chapéu, é a Julia (a bonequinha de dormir, inseparável nos vôos), são os documentos, a água, o chiclete pra enfrentar a aterrissagem... é coisa demais... Continuo com as rodinhas (quádruplas, agora), mas sou completamente dependente. Aceito ajuda de quem quiser dar. Nada como uma mãozinha na vida.


Pra fazer jus à nova regra, cheguei no Club Méd de Trancoso com Lulu pra lá de adormecida nos braços. Resultado? Ninguém menos que o diretor do resort, em pessoa, levou bolsa, mala de mão, mala da Lulu, Julia e naninho até o check-in. Só tive mãos pra equilibrar minha filha e o welcome drink.


(Se alguém tiver algum outro macete, pls, divida comigo)

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