Mudei de idéia. Posso ter pisado nos corais - uma vezinha, vai - e posso ter feito uma ou outra coisa que perturbe a vida alheia, mas, francamente, tenho compostura (como diria minha avó) e passo compostura pra minha filha, Lulu. Com vocês uma listinha de coisas que vi neste feriadão no Bourbon Atibaia que me deram vontade de concordar com a Odete Roitman:
- O menino crescidinho quer fazer xixi e o pai, displicentemente, tira-lhe o "charuto" (como diz o Antonio da classe da Lulu) e passa a adubar a grama.
- A senhora entra como quem não quer nada na cozinha do bebê, faz um senhor Nescau, corta a fila pra esquentar no micro-ondas, abre o armário, examina os sacos de bolacha e coloca um pacote inteiro na bolsa e sai com a cara lavada;
- A mãe embrulha as frutas do café da manhã no guardanapo de papel e coloca na bolsa. Detalhe 1: todas as refeições estão incluídas, inclusive os lanchinhos. Detalhe 2: peço eu, no espaço da piscina, uma maçã para a Lulu agüentar o almoço e ma dão de graça;
- A criança fura a fila do passeio de pônei, a mãe explica: "crianças, né?";
- Os meninos (7, 8 anos) invadem o elevador antes que as dez pessoas pensem em começar a sair. O pai? É educadinho: pára na metade da porta, ops, e espera todo mundo passar de ladinho;
- Buuum! É a porta do quarto do outro ldo do corredor batendo;
- Buuum! É a porta batendo de novo, às 23 horas;
- Abre a bocaaaaaaaaaaaaaa: é a mulher berrando para o filho no salão do jantar;
- A mãe faz um prato de caminhoneiro e o filho, claaaro, não come nem 1/10;
- O menino não quer entrar no elevador, a mãe o puxa, a porta fecha e ele começa a berrar um rock pauleira. A mãe diz: pára filhinho. Primeiro, segundo... no sétimo andar eu me manifesto: "Dá para você se comportar? Estamos num elevador".
Minha filha é educadinha e eu tento não ser essa gente hor-ro-ro-sa que viaja com crianças.
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